quinta-feira, 20 de maio de 2010

A propósito do veto

Compreendo as desilusões dos meus colegas a quem aproveito para saudar e agradecer os contributos para este debate.
No meu ponto de vista, as convicções do Presidente são suficientemente conhecidas e não sei o que se ganharia agora. O veto obrigava o Parlamento a pronunciar-se de novo. Uns iam dizer que foi influenciado pelo Papa Bento XVI.A nova liderança do PSD iria ter algumas dificuldades pois tem uma posição diferente de MFL. O Engº Sócrates iria agradecer. Não falavamos da crise e do aumento dos impostos.No final, o Parlamento confirmava e o Presidente tinha de promulgar porque não pode, constitucionalmente,abdicar por um dia. Logo o que ganhamos? Como dizia A. Linclon "podeis enganar toda a gente durante um certo tempo;podeis engar mesmo algumas pessoas todo o tempo ;mas não vos será possível enganar sempre toda a gente." e este meus caros é o dilema da esquerda. Para esse peditório acho que o Presidente acabou por responder de acordo com Goethe " dê-me o beneficio das suas convicções, se as tiver, mas guarde para si as dúvidas.Bastam-me as que eu tenho".

Vamos à luta.

1 comentário:

  1. Caro António Tavares
    Independentemente do veto, que serviria, no mínimo, para vincar posições (não foi assim com os Açores?), será mesmo que o PR não pode recusar a promulgação? O que aconteceria se ele não promulgasse? Qual a sanção? Não conheço...Algum constitucionalista poderá elucidar-nos? O que tem a dizer aos costumes o Professor Paulo Otero?
    Um abraço,
    Miguel Félix António

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