Ao optar por não vetar o diploma que consagra o casamento entre pessoas do mesmo sexo o Presidente da República procurou evitar tornar ainda mais escuro o debate politico em Portugal.
Sei que algumas pessoas não partilham dessa opinião como o Manuel Monteiro.
Contudo estou convicto que acabou por ser a melhor resposta. A justificação ao país ficou clara. O Presidente considerava ser possível outra forma juridica. O futuro dirá quem tinha razão. Se este país deu o tal passo civilizacional ou não. Parece afinal que a professora de Mirandela que fez umas fotos para a Playboy é que é grave. Aqui ainda não vi a esquerda habitual a vir defender a professora.Triste país ou sinal dos tempos?
Por mim este é um assunto acabado. A seguir virá outra discussão e, essa mais dura. Até lá, o país vai ter de trabalhar para sair da crise. Esse é o nosso verdadeiro problema estrutural e civilizacional.
Em momentos em que o que está em causa é a consciência axiológica, mal vai um Presidente da República, que promulga, mas repudia.
ResponderEliminarEsta nova forma de presidência, "do eu promulgo, mas não devia.." descura o que é verdadeiramente importante. Em matérias essenciais não há cedências.Há vetos. A alternativa é o porreirismo social, do "eu até vetava, mas pode ser complicado. É melhor não.."