quinta-feira, 13 de maio de 2010

O tempo de festa do Engº José Sócrates

O Primeiro Ministro de Portugal descobriu agora que afinal o país a que se candidatou em Outubro de 2009 não é o mesmo de Maio de 2010.

Apareceu o défice e com ele a mesma receita de sempre. O Monstro de que falava o Presidente da República consinuou a crescer e hoje está imparável. Só que a lógica do poder mudou. Já não é o Governo e o Parlamento mas sim os directórios partidários que ditam as regras. Bruxelas quer tranquilidade na zona Euro e vai daí puxou as orelhas a Portugal e Espanha. Da nossa parte demos a resposta de sempre. Os ricos que paguem a crise que provocaram. Um pão com o IVA a 6% é igual para mim, para o Dr. António Mexia ou para quem tem o salário minimo nacional. Deus queira, neste tempo de Papa, que estas medidas extraordinárias não sejam definitivas para continuarmos a sustentar empresas municipais sem sentido, agências e institutos públicos que ninguem compreende a sua missão. Está na altura de dizer que, depois de no jobs for the boys, do no money for the boys é tempo de "no food for the boys".

Entre a vitória do Benfica e a vinda do Papa está a acabar o tempo de festa do Engº Sócrates para começar o Plano de Emagrecimento Compulsivo (PEC) que vai acabar na rua na contestação dos sindicatos.

2 comentários:

  1. É curisoso que para um não católico, como o Primeiro Ministro, que foi à Missa no Terreiro do Paço, mas até se engana, ou não... no tratamento ao Papa, designando-o por Sua Eminência, as medidas iníquas que hoje apresentou, o sejam precisamente no dia 13 de Maio, como que a pedir a benção de Nossa Senhora de Fátima. Apesar disso, julgo que já nem Santa Bárbara lhe pode valer!

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  2. Mas o mais incrível é ver a generalidade das pessoas a assistir aos sucessivos roubos de que são vítimas perfeitamente resignadas!

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