sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Voto Obrigatório

A propósito da ideia que começa de novo a germinar entre a "inteligentzia portuguesa" de se dever avançar para a adopção do voto obrigatório, mantenho o que escrevi na edição do Público de 12 de Julho de 2009 e que é em síntese o seguinte:

Até estaria disposto a aceitar essa restrição à liberdade individual (já há tantas bem mais incompreensíveis), cominando o seu incumprimento com o agravamento do IRS, mas com uma condição que, essa sim, poderia induzir o aparecimento de melhores políticos e contribuir para haver mais qualidade nos partidos.

E qual seria essa condição? Muito simplesmente que a percentagem dos votos brancos e nulos se traduzisse em lugares de deputados não preenchidos.

Isto é, num sistema de voto obrigatório, para um resultado em que os brancos e nulos tivessem, por exemplo, 30% dos votos totais, no actual Parlamento português, os partidos apenas repartiriam entre si 161 lugares de deputados (230-69).

Contudo, pessoalmente preferiria uma formulação diferente, que apontasse para incentivar o voto, sem o tornar obrigatório. Beneficiando por exemplo os votantes com um expressivo desconto no IRS a pagar. Porque a “cenoura” é sempre mais atractiva do que o “pau”…

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Era uma vez uma rã... um conto de fadas que circula pela net

Nostalgias dum ex-presidente de um Banco português...!



"Foi assim:

Um dia, decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe! Quando estava

a escolher o taco, notei que havia uma rã perto dele.

A rã disse:

- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!

Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada.

Peguei no taco que ela sugeriu e bati na bola.

Para minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!

- Uau!!! - gritei eu, virando-me para a rã - Será que você é a minha rã da

sorte?

Então resolvi levá-la comigo até ao buraco.

- O que é que acha, rã da sorte?

- Croc-croc! Taco de madeira, número três!

Peguei no taco 3 e bati. Bum! Directa ao buraco!

Dali em diante, acertei todas as tacadas e acabei por fazer a maior
pontuação da minha vida.

Resolvi levar a rã p'ra casa e, no caminho, ela falou:

- Croc-croc! Las Vegas !

Mudei o caminho e fui directo para o aeroporto!

Nem avisei a minha mulher!

Chegados a Las Vegas a rã disse:

- Croc-croc! Casino, roleta!

Evidentemente, obedeci à rã, que logo sugeriu:

- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.

Era uma loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei.

A rã já tinha credibilidade.

Coloquei todas as minhas fichas no 21! Ganhei milhões!

Peguei naquela massa toda e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma

suíte presidencial.

Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:

- Rãzinha querida! Não sei como te pagar todos esses favores!

Fizeste-me ganhar tanto dinheiro que ser-te-ei grato para sempre!

E a rã replicou:

- Croc-croc! Dê-me um beijo! Mas tem que ser na boca!

Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e acabei por lhe

dar o beijo na boca!

No momento em que eu beijei a rã, ela transformou-se numa linda ninfa de 17

anos, completamente nua, sentada sobre mim.

Ela foi-me empurrando, devagarinho, para a banheira de espuma...
......

" Eu juro ", - disse o ex-Presidente do BPN ao Presidente da Comissão de Ética -"foi assim que consegui a minha fortuna! E que essa menina foi parar ao meu quarto!".

Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e todos os membros do Supremo Tribunal de Justiça e ainda o Presidente da Republica Cavaco Silva.

PRESIDENCIAIS - A sondagem mais recente:

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Política e Justiça


A não perder, no próximo dia 27, para mais nestes tempos conturbados, o que a História nos ensina, com a chancela do prestígio académico de Luís Bigotte Chorão.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Sinal dos tempos

Sinal dos tempos é o facto de ontem, a noticia de abertura de alguns telejornais do horário nobre, ter sido a morte, em circunstâncias estranhas, de um cronista de frivolidades, com escrita de gosto e utilidade duvidosas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Marinho Pinto: Não há partidos interessados em combater a corrupção


Bastonário da Ordem dos Advogados considera que o financiamento dos partidos é "uma das principais causas da corrupção".

Com a devida vénia ao Expresso
 
O bastonário da Ordem dos Advogados considera que "não há nenhum partido político verdadeiramente interessado no combate à corrupção" e alerta que o financiamento dos partidos é "uma das principais causas da corrupção" em Portugal.

"Os partidos gastam muito acima da capacidade contributiva dos seus militantes e apoiantes e hoje, seja nas câmaras [municipais], seja no poder central, o financiamento dos partidos é uma das causas graves da violação dos deveres funcionais e da própria corrupção", disse António Marinho Pinto em entrevista à agência Lusa.

Marinho Pinto, que na quarta-feira toma posse para um segundo mandato no cargo, considerou que ocorrem "casos verdadeiramente escandalosos" na sociedade portuguesa, mas que os "partidos encobrem" ou de falam às vezes, mas "devagarinho" e "ao de leve".