Acabo de chegar dos EUA e leio com profunda mágoa (ou inveja) e uma certa solidariedade revoltante, as declarações de António Ernesto Pinto, fiscalista da DECO.
Depois da instituição que serve ter disponibilizado um simulador sobre alteração contributiva dos portugueses (presumindo eu aplicar-se a todos), eis que o mesmo o caracteriza como não posso deixar de partilhar:
"Num segundo cenário, de uma família em que cada um dos dois elementos ganha 5.000 euros por mes, este contribuinte vai pagar este ano mais 268,09 euros do que no ano passado, e em 2011 mais 414,55 euros (...) uma família com um rendimento mensal de 20 mil euros, ou pouco mais de 58 mil euros, se contabilizados os 14 meses de rendimento dos dois elementos do agregado, o aumento de IRS significa ..."
Ora não me restam alternativas senão acreditar que o avião não deixou solo americano e não estou em Portugal. Pelo menos a fazer fé nos valores usados no exemplo.
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