A pergunta pode não ser original mas não deixa de ser pertinente: como pode o responsável pelo maior falhanço da supervisão bancária em Portugal ser eleito para assegurar a supervisão bancária europeia? A resposta deu-a, em tempos, o próprio: para aquele cargo não conta o mérito mas o resultado dos acordos entre governos. Entretanto, hoje ficou a saber-se que a eleição de Constâncio serve, sobretudo, a Alemanha. Está tudo dito.
Nem podia ser de outra forma, o que me espanta é a relativa parcimónia com que os abutres que "nos" governam, mancomunados desde sempre, não se arrogam fazê-las ainda mais descaradamente, tal é a passividade - mais, o legado de total passividade que impera.
ResponderEliminarAo ver a pobre figura que o JMF fez há pouco na AR, e a solidão paladinesca com que senti o Mário Crespo, quiçá a última vez, bater-se por todos nós, só resta mesmo atirar a toalha ou então esperar por uma queda que leve tudo no seu rasto.
Fazia falta um Hank Rearden, hoje. Se calhar nunca existiu nenhum deste lado do Atlântico e fora dos livros.
Como diz o outro, desde que já vi porcos a andarem de bicicleta, ou galinhas com dentes, que já nada me espanta
ResponderEliminarDiz lá que não gostavas?
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