Os últimos anos foram pródigos em casos que abalaram a opinião pública portuguesa. Muitos deles envolvendo figuras públicas. Recordemos alguns, por ordem alfabética:
Apito Dourado
BPN
BPP
Bragaparques
Casa Pia
Casino de Lisboa
CTT
Fátima Felgueiras
Isaltino Morais
Operação Furacão
Portucale
Citei onze.
Resultados: dois condenados em primeira instância (ambos com recurso interposto, Isaltino Morais e Domingos Névoa. Este último condenado ao pagamento de uma multa de 5.000 euros, por corrupção activa).
Os restantes, a esmagadora maioria, ou continuam sem fim à vista (apesar das vítimas e dos prejuízos) ou simplesmente chocaram com dificuldades processuais, não obstante a pública divulgação dos factos demonstrativos da prática de crime.
Perante isto alguém pode afirmar, com seriedade, que vivemos num Estado de Direito? Que dizer às crianças que foram violadas, aos depositantes que perderam o seu dinheiro, aos cidadãos a quem diariamente é pedido que confiem na Justiça? Que dizer aos portugueses quando há deputados suspeitos da prática de crimes, responsáveis pela feitura de leis contra a corrupção? Alguém pode acreditar na Justiça se a lei for feita por corruptos para se protegerem?
Também me apetecia emigrar, mas não quero nem posso, por isso me revolto. Quero um futuro melhor para os meus filhos.
ResponderEliminarAgora como fazer a revolução? Proponho uma confederação de partidos como o PND, MEP, MMS e associações cívicas. Só assim assim conseguiremos eleger deputados e ter visibilidade, de modo a poder um dia ser Governo. É muito melhor que uma revolução armada. Está em causa a sobrevivência do País.