Noticiou-se hoje, aqui, que o governo da chanceler Angela Merkel manifestou a sua oposição à introdução de impostos a nível europeu. O debate é incontornável e, mais tarde ou mais cedo, acabará colocado na ordem do dia da agenda política da UE e dos seus Estados-Membros - pode/deve a UE cobrar directamente impostos? Esta primeira reacção que provém da Alemanha é, como não poderia deixar de ser, negativa. Creio que não o será tanto em função da existência dum verdadeiro imposto europeu quanto em função da existência de mais um imposto - o que repugna especialmente à coligação no poder em Berlim. Mas o tema é inevitável e acabará por ser lançado para debate. E o que me parece óbvio é que quanto mais exigirmos à UE, quanto maior queiramos que seja o seu orçamento (123MM€ em 2010 o que representa apenas 1,04% do PIB comunitário), quanto mais queiramos que a UE continue a aprofundar-se, mais nos aproximaremos desse momento. Será inevitável.
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