A propósito do texto do João Pedro Dias:
1. Compreendo o que diz
2. Reforço a ideia de sermos um País do Atlântico, com particulares obrigações no âmbito da NATO, e não podermos descurar a vertente marítima da defesa nacional. Nesse sentido, e sou seguramente insuspeito para o afirmar, penso ter sido acertada a decisão do então ministro da Defesa, Paulo Portas, em querer dotar a Marinha portuguesa de meios modernos e eficientes que permitam o cabal cumprimento das suas missões.
3. Já quanto às negociações feitas eu sou dos muitos milhões que nada, ou quase nada sabem. Não sei se na época tínhamos condições financeiras para fazer o negócio; não sei se os consórcios escolhidos foram acertados; e não sei se estaríamos hoje em condições de o renunciar ou renegociar.
4. Só sei que há processos em curso. Cá e na Alemanha. E processos sobre os submarinos portugueses. E aqui, ao contrário do João Pedro (se bem o entendi), não tenho nenhuma expectativa quanto ao desfecho pelo lado português.Infelizmente sempre que as coisas metem a justiça e envolvem políticos nada se passa. Nem quem divulga as notícias é condenado por ter dado delas conhecimento, mesmo que depois a dita justiça diga nada ter ficado provado.
5. Uma coisa, no meio de tudo isto, é bizarra. Há senhores com níveis de vida faraónico e como me dizia há dias um ex-membro da direcção do CDS, não consta que tenham recebido nenhuma herança. Enfim...bagatelas só relevantes noutras incarnações.
Conclusão: nada sabemos. Somos uma democracia fechada, digo mesmo encerrada nos quintais e quartos de alguns. Dos que sabem o suficiente para impedir que os outros, os que também sabem, abram a boca.
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