terça-feira, 29 de junho de 2010

E aos oitavos fomos...

os meus conhecimentos de futebol são nulos, ainda assim - e só porque vi a 2ª parte do jogo Portugal - Espanha - atrevo-me a dizer duas coisa simples:

1ª- EDUARDO não foi só um guarda - redes, ele foi quem nos salvou de sermos humilhados. A sua sentida tristeza é também a nossa, mas a honra, a postura, a dignidade que colocou em campo dá-nos motivos para sabermos que há quem luta, quem não desiste, que há quem apesar da sua simplicidade sabe o que é defender as cores nacionais. Outros cheios de títulos, de honrarias e de destaques, não lhe chegaram aos calcanhares. Ele é o nosso herói; ele demonstrou ser um grande português.

2ª - Os portugueses colocavam na selecção mais do que a esperança de uma vitória, um motivo de esquecimento para os seus problemas. Todavia devemos perguntar: se enquanto País somos dos últimos em tudo, que razão haveria para sermos os primeiros no futebol.

É irónico que não tenhamos brio em quase nada e exijamos aos futebolistas que sejam mais do que nós somos, que vençam quando nós perdemos, que ultrapassem barreiras quando nós nos vergamos perante elas.

A derrota colocou-nos onde já estávamos. E agora cabeça fria e saibamos continuar a gritar VIVA PORTUGAL!

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