Notas prévias:
1. Discordo da intervenção do Governo na PT.
2. Discordo, como é público, de um modelo de UE que retira aos Estados a última palavra sobre assuntos da vida nacional.
Dito isto:
a) O Governo, este como os anteriores (é bom lembrar), não está na PT em nome do interesse nacional. O interesse nacional valeu menos do que uma folha de papel quando anteciparam os períodos de transição nas Pescas e na Agricultura. Se se recordam, e a maioria já não se recordará, foi dito que os consumidores só tinham a beneficiar com a total liberalização dos mercados. O governo (este como os anteriores) está na PT para proteger interesses políticos, para nomear amigos e amigas e para sustentar negócios que favoreçam estratégias pessoais dos detentores do poder.
b)Mas uma coisa é discordar do governo e desejar que ele seja nacionalmente responsabilizado pelos erros que comete; outra é aceitar que venham de fora dizer-nos o que fazer, como fazer e quando fazer.
Estas são posições de princípio, porque na prática tenho de me calar quando ouço o Diogo Pacheco de Amorim dizer que isto só lá irá se da Europa nos puserem na ordem. Talvez tenha razão, mas é uma triste realidade perceber que não temos capacidade de autogoverno.
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