sexta-feira, 23 de julho de 2010

TESTES DE STRESS

Esta estória dos ditos testes de stress aos bancos parece-me mais uma asneira desta Europa que temos, que quando não tem problemas tenta arranjá-los e quando já os tem (como é o caso), arranja maneira de os ampliar...

Com o que foi feito não vai aumentar a confiança nos bancos (vão sempre continuar as desconfianças de que a coisa foi de modo a "safar" a maioria) e vai provocar que bancos que com a situação actual tinham viabilidade de repente se vejam em palpos de aranha por demonstrarem que teriam dificuldades num caso de eventual "crise da dívida soberana".

Isto para já não falar na mensagem subliminar que é enviada... O terceiro cenário - "crisa da dívida soberana" é bem provável...

E com asneiras destas acredito mesmo que sim.... A certa altura arriscam que se gere um efeito bola de neve impossível de travar!

O CEBS revelou ontem que as autoridades reguladoras vão apresentar três cenários possíveis durante a publicação dos resultados dos testes à banca.

 Segundo o CEBS, os bancos irão revelar quais serão os seus rácios de capital próprio de base (‘Tier 1'), mediante três tipos de situações: um padrão normal para o ano que vem, outro baseado em condições "adversas" e um terceiro que irá incluir a possibilidade de um "choque soberano".

 Sob esta última possibilidade, os bancos vão revelar quais serão as suas perdas estimadas em caso de reestruturação de dívida por parte dos Estados, bem como "imparidades adicionais nos livros de contabilidade" que poderão vir a sofrer depois de uma "crise de dívida soberana". Uma fonte do CEBS sublinhou que este "pior cenário" não contempla a possibilidade de uma nação europeia vir a entrar em incumprimento das suas dívidas, mas apenas irá assumir que o subida dos juros das obrigações irá aumentar os custos de financiamento dos países, que por sua vez faz crescer o incumprimento no sector privado, e depois aumentar o crédito malparado dos bancos.

1 comentário:

  1. Fico feliz... em caso de crise extrema o país colapsa, mas os Bancos ficam de pé.

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