Mais recentemente, Augusto Mateus coordenou um estudo onde se concluía que o sector cultural e criativo representava 2,8% da riqueza gerada em Portugal (3,691 milhões de euros) e que dava emprego a 126 mil pessoas. Neste sector estão incluídas as actividades culturais nucleares (património, artes visuais, criação literária e artes performativas); as indústrias culturais (música, edição, software educativo e de lazer, cinema e vídeo e rádio e televisão); e as actividades criativas (serviços de software, arquitectura, publicidade, design e componentes criativas noutras actividades). O combustível desta gigantesca indústria são as actividades culturais nucleares. Sem elas, o motor pára. Não perceber isto é o mesmo que achar que é possível ter uma indústria de ponta sem investir em educação.
Isto fez-me lembrar aquela anedota já antiga: se o Daniel Oliveira estiver com a cabeça no forno e os pés no congelador, em média está a uma boa temperatura!
É que convém não torcer os números.... Mais de metade do emprego citado e mais de metade da facturação indicada são gerados pela edição. Tem graça, parece que não há subsídios à edição....
Ou seja embrulha-se tudo, soma-se o que tem subsídio ao que não tem e usa-se uma média para justificar os mesmos subsídios....
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