terça-feira, 2 de março de 2010

A Constituição do Pântano

Enquanto a Constituição for o que é, em Portugal não hão-de nunca mudar as moscas nem o pasto das moscas. Com o objectivo de perpetuar o marxismo, inventou-se uma Constituição que perpetua um Estado crepuscular e claustrofóbico, que nos controla e nos carrega de impostos, para maior regozijo e proveito de inúmeras faces ocultas, tão ocultas como oculto está o sol ao meio dia.

Enquanto a Constituição for o que é, a riqueza de todos será desviada para apenas alguns: a dos que controlam as alavancas do Estado e a dos que controlam quem controla as alavancas do Estado: Não pode ser por acaso que uma Constituição tão obviamente estúpida é aceite por normal e tão pouco discutida. Esta Constituição transformou o país num pântano que apodrece entre a Espanha e o mar, paraíso de crocodilos, de sanguessugas e de uma miríade de outros animais especialistas da sobrevivência na ecologia dos pântanos.

Enquanto a Constituição for o que é, não vale a pena ganhar eleições, porque a única coisa permitida é, mais uma vez usando a estafada mas sempre actual sentença do Príncipe de Salinas, mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma. A única questão que valeria a pena tentar resolver em Portugal é a de como mudar a Constituição. Mas é exactamente aquela questão a que toda a classe política, jornalística e empresarial foge.

Enquanto a Constituição for o que é, Portugal há-de continuar a ser o que hoje é: Nada

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