Passam hoje 35 anos sobre uma das datas mais trágicas da história de Portugal.
Uma data que marcou a época em que ocorreu e que continua a contribuir fortemente para o descalabro do país.
Com efeito, há 35 anos, com as nacionalizações do PREC o Estado começou em Portugal a crescer e desde então não mais parou. É certo que com algumas privatizações entretanto ocorridas o Estado já não é dono de nenhuma florista (como ocorreu em 1975) e desfez-se de algumas empresas de áreas onde nunca deveria sequer ter entrado. Mas o seu peso não tem deixado de aumentar.
A esse aumento de peso do Estado na sociedade portuguesa não correspondeu de forma alguma um aumento do bem-estar da população portuguesa, à excepção da classe política e de mais algumas clientelas que têm sido beneficiadas por esta ao longo dos anos.
A coberto de (pretensas) boas intenções, o Estado imiscui-se em cada vez mais áreas, esbanjando dinheiro que mais cedo ou mais tarde vai ter de ser coberto por alguém. E como se está já a ver, com o chamado PEC, esse alguém vai ser a classe média, que tão sacrificada tem sido.
Até quando?
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