A candidatura de Pedro Passos Coelho foi diversas vezes acusada - pelos seus adversários, muitos pertencentes ao que se convencionou denominar de baronato do partido - de ser apoiada apenas e fundamentalmente pelas bases, com toda a carga negativa que se pretende associar sempre que se usa esse eufemismo para designar o povo dos partidos.
Por oposição aos letrados, aos bem pensantes, aos que têm acesso ao espaço mediático, enfim à nova "nobreza" que se instalou nos partidos e a eles lhes deve a sua notoriedade e sucesso social, ainda que procurem fazer crer que não precisam da política para nada, quando se sabe, que dela precisam para tudo...
Mas houve um Barão, o único com título reconhecido pelo Conselho da Nobreza que entrou nesta contenda. Miguel Horta e Costa que apoiou, curiosamente, ou talvez não, Passos Coelho e as suas bases.
Mais do que os Barões a que te referes, o fundamental daqui para a frente é ver se o PSD se consegue livrar de Cavaco Silva. Parece-me que, nesse aspecto, Passos Coelho é o homem com mais hipóteses de levar essa tarefa a cabo e renovar o politicamente um partido que ainda vive nos anos 90.
ResponderEliminarnos anos 90... do século XIX. Mas Cavaco Silva não é fácil de afastar... tem a infinita resistência dos infinitamente medíocres.
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