terça-feira, 22 de junho de 2010

DIRIGENTES DO IAPMEI SÃO INIMPUTÁVEIS?

Até quando vão os contribuintes ter de pagar as asneiras destes boys, que actualmente por muitas que façam nunca são responsabilizados?

Com a devida vénia ao Jornal de Negócios  Via: Impertinências

Estado meteu dois milhões na Cheyenne e 15 dias depois a fábrica desligou a luz

Lugar Senhor dos Perdões, Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Aqui mora uma empresa que, no final de Novembro passado, recebeu do IAPMEI dois milhões de euros. Duas semanas após o Estado ter tomado 40% do capital da Facontrofa, a fábrica deixou praticamente de produzir, por falta de encomendas, e entrou em "lay off" pouco tempo depois.

Rui Neves
ruineves@negocios.pt

Lugar Senhor dos Perdões, Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. Aqui mora uma empresa que, no final de Novembro passado, recebeu do IAPMEI dois milhões de euros. Duas semanas após o Estado ter tomado 40% do capital da Facontrofa, a fábrica deixou praticamente de produzir, por falta de encomendas, e entrou em "lay off" pouco tempo depois.

Com salários e subsídios por pagar, a empresa viria a ser decretada insolvente, em Maio último, arrastando neste processo as 25 lojas da marca Cheyenne e um total de 300 trabalhadores. O administrador judicial precisou apenas de dois dias para mandar fechar a fábrica e toda a rede comercial.

Contactado pelo Negócios, o IAPMEI desculpa-se com a crise mundial para explicar o desfecho da aposta no Lugar Senhor dos Perdões. "Todos sabemos que este tipo de operações em empresas que se encontram em situação difícil são sempre de alto risco, havendo necessariamente probabilidades de insucesso", respondeu por "email". Probabilidades "que ase ampliam em períodos de grave crise económica como a que se registou, e que afectou decisivamente as condições de sucesso do projecto de reestruturação da empresa", justificou o instituto presidido por Luís Filipe Costa.

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