quinta-feira, 15 de abril de 2010

Submarinos

“ Para que servem os submarinos?”.

Hoje no IDL - Instituto Amaro da Costa, Calçada do Galvão nº 35, Rc Esq., em Lisboa, das 18.00H às 20.00H.

3 comentários:

  1. Parece-me que essa é uma falsa questão porque ninguém de juízo contestará a importância da arma submarina - excepção feita aos pacifistas irredutíveis, mas esses normalmente acabam as discussões propondo-nos que se viva num outro Mundo...

    Em suma, os submarinos são um instrumento válido no equipamento de qualquer Armada.

    Mas a pergunta que seria adequada colocar teria sido: serão os submarinos uma das primeiras prioridades do reequipamento das Forças Armadas portuguesas? Mesmo o da Armada?

    E aí teríamos muito para conversar, meu caro Miguel...

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  2. Primeiro, que política de Defesa e, em consequência, que modelo de Forças Armadas; assente no Exército, ou, com maior pendor, atendendo à geometria do nosso território, nas componentes marítima e aérea?

    Em qualquer caso, com que instrumentos, com que meios, em função da escassez de recursos e das prioridades que se entendem como as mais adequadas? E aí podemos então chegar, por exemplo, à discussão dos submarinos.

    Antes de percorrer o caminho, debater submarinos, a propósito de eventuais situações que são susceptíveis de configurar o crime de corrupção, é extemporâneo e permite as maiores tiradas demagógicas sobre o assunto.

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  3. Na minha humilde opinião, preferiria que o nosso debate assentasse em aspectos mais concretos e menos ambiciosos que a discussão da Política de Defesa e o modelo das nossas Forças Armadas.

    Aceitando de antemão que esses recursos para investimento em equipamento militar que se cifram em cerca de 800 milhões de euros devem ser afectos a meios navais, o que gostaria que me indicasses era os eventuais cenários que tornem preferíveis o seu dispêndio em submarinos e não em mais unidades de superfície ou em meios aeronavais adicionais. Por exemplo, é possível impor autoridade nas missões nas costas da Somália com uma fragata, mas com um submarino - por muito que o Portas nos tenha explicado a sua polivalência… - será mais difícil…

    É que, recapitulando historicamente, só me apercebo do papel primordial dos submarinos em casos de potências continentais (Alemanha, União Soviética) quererem perturbar (1ª e 2ª Guerras Mundiais) ou a ameaçar perturbar (Guerra Fria) o tráfego marítimo das potências marítimas (Reino Unido, Estados Unidos, Japão) que dele dependem.

    Ora, da última vez que fui ver, as primeiras duas referidas potências marítimas eram os nossos aliados principais. Estará o excelentíssimo Almirante CEMA a acautelar um cenário em que nos retiremos da NATO?

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