Freeport, Portucale, Face Oculta, Submarinos, Casino de Lisboa, BPN, Operação Furacão, CTT de Coimbra... Casos a mais para um País de tão exígua dimensão. Por cá, e agora pela Alemanha, a imprensa noticia, conta, denuncia, faz notícia, mas nada se passa, nada acontece. E porquê? São as notícias falsas? Estão os jornalistas que as assinam a soldo de alguém, para denegrir a imagem da nossa classe política? E se estão o que impede o seu castigo e a sua condenação? Porém, se apenas se limitam a relatar factos, que Portugal é este onde ninguém é preso?
Há solução? Talvez, mas só no dia em que os militantes honestos dos vários partidos, de quase todos eles, tiverem a coragem de fazer uma revolução interna e destituírem quem os dirige. A corrupção existe porque é abrangente, transversal e vai muito para lá das fronteiras ideológicas e das divisões partidárias. Já não é um fenómeno de um bloco a dois, mas a três, quem sabe se a três e a vários meios.
Que fazer? Só há dois caminhos: ou a resignação ou a revolta. Não há terceira escolha. É a coragem dos portugueses que está à prova, o seu sentido ético, a sua noção de patriotismo. Não podemos estar condenados a manter políticos desonestos, que se protegem mutuamente, que bloqueiam o sistema legislativo e que impedem a justiça de funcionar. O que está afinal em causa? Simplesmente a nossa Liberdade, simplesmente a possibilidade de continuarmos a ser PORTUGAL!
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