sexta-feira, 9 de julho de 2010

Exemplos

A propósito do texto do João Carvalho Fernandes há ainda um facto de que tomei ontem conhecimento, numa reportagem da SIC-Notícias que dava conta de algo também extraordinário: a mulher do presidente do governo regional dos Açores deslocou-se ao Canadá, com três ou quatro assessores do governo,e a viagem custou aos cofres da região a módica quantia de 27 mil euros. A referida senhora terá ido em representação institucional do governo (na qualidade de "1ª dama dos Açores"), mas sem que nenhuma explicação tenha sido dada para justificar o montante gasto, os contribuintes lá pagaram a dita viagem.

E assim vamos com fantásticos exemplos destes assistindo ao saque puro do erário público. Tudo irrelevante por certo já que anormal é considerar falta de normalidade a situações desta natureza.

2 comentários:

  1. Meu caro Manuel Monteiro o mal deste país foi há pouco explicado por Alexandre Soares dos Santos no Programa Plano Inclinado da SIC. Os nossos politicos não estudam os assuntos e preocupam-se com as próximas eleições. Como dizia Churchill a diferença entre politico e estadista é que estes preocupam-se com as próximas gerações. Cá estamos nós para dar um grito de revolta? Temos de continuar a lutar estamos a chegar às vesperas de 25 de Abril. O Senhor Presidente da República vai ter de fazer qualquer coisa e senter à mesa todos os actores da sociedade portuguesa. Senão daqui a um ano o Sócrates é comentador da RTP para elogiar o PPC e dificultar a liderança do PS. Enfim ao menos Guterres teve vergonha e deixou o pântano....
    António Tavares

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  2. Meu caro António

    Admiro a confiança que depositas na possibilidade de estarmos próximos das vésperas de um novo 25 de Abril. Um dia, quem sabe, o Povo se erguerá ou se reerguerá. Entretanto há dois caminhos: ou não desistir ou o exílio, mesmo que interno. Todos nós, enquanto seres humanos, cometemos erros, tivémos falhas, optámos aqui ou ali por caminhos menos certos, mas o que temos e aquilo a que assistimos ultrapassa tudo quanto é razoável. Até quando...?

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