Não deixa de ser curioso que todos os adversários internos de Passos Coelho, lhe sugerem que viabilize o OE do governo PS.
Alexandre Relvas,o "mourinho" de Cavaco Silva deu o mote; depois foi Paulo Rangel e ontem à noite Marcelo Rebelo de Sousa.
Se não soubéssemos do que a casa gasta, diríamos que era apenas o interesse nacional a ditar tais razões.
Acontece que Passos Coelho disse, e repetiu, que não apoiaria um OE que aumentasse os impostos e acontece ainda que a proposta do primeiro-ministro aumenta impostos. De forma directa e de forma indirecta.
Se ceder nesta matéria, salvo se novos factos ocorrerem, Passos Coelho terá feito a vontade aos seus adversários, mas terá prejudicado a hipótese de consolidar uma alternativa sólida de governo.
Quem agora se manifesta tão preocupado com a crise económica e financeira, tem acima de tudo uma preocupação: substituir Passos Coelho na liderança do PSD e esperar pela reeleição de Cavaco para preparar a sua sucessão.
para alguns os interesses pessoais estão acima dos interesses do país.
ResponderEliminarO país que defenda os seus interesses não votando neles. O ginasta de Boliqueime, o mais óbvio de todos eles, já foi eleito quatro vezes... e três delas com maioria absoluta
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