Aqueles que tão arduamente exigem a clarificação da oposição quanto ao seu sentido de voto, no próximo OE, nada exigem quanto à urgência de apresentação da proposta de orçamento por parte do governo.
E que razão os impede? O facto de já terem sido anunciadas as linhas orientadoras? Mas de que valem essas linhas orientadoras, se ainda ontem uma delas foi abandonada? Ou já ninguém se recorda do Senhor Ministro das Finanças ter anunciado que não haveria lugar à acumulação de reformas do Estado com vencimentos do próprio Estado? E quando afinal essa "medida" desaparece podemos acreditar que as demais se manterão?
Onde está afinal o rigor de quem analisa e comenta?
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