Pegando no texto do Miguel Félix António, e nas oportunas observações nele feitas, importará ainda reforçar dois pontos muito concretos:
1. Ao colocarem do lado do PSD toda a responsabilidade pela viabilização do OE, os comentadores do costume estão a dizer aos portugueses que só existem dois partidos na AR, pelo que os demais são dispensáveis e o voto que lhes foi dado é simplesmente inútil.
Não surpreende a atitude, mas já causa estranheza que ao centro o CDS e à esquerda o BE e o PCP assobiam para o ar como se nada do que se passa lhes dissesse respeito.
A táctica com que se têm comportado é reveladora da assumpção da sua pequenez e da sua indisfarçável situação de marginais face aos grandes problemas do País.
2.O que está em causa não é a viabilização de um OE é a manutenção e a sobrevivência de uma classe política e do seu grupo de apaniguados. Viabilizar o OE é permitir que continuem a servir-se do que resta do erário público; dizer não ao OE é salvar Portugal do pior que nos sucedeu.
Não há duas opções e quem empurra, ou tenta empurrar, Passos Coelho em sentido contrário não pensa na Nação!
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