quarta-feira, 6 de outubro de 2010

DN de hoje: "Os juros da dívida de Portugal voltou ontem a agravar-se, depois de várias sessões de sucessivas quedas, na sequência de um alerta da agência de notação financeira Moody's. Em declarações à Bloomberg, Anthony Thomas, analista da agência norte-americana, sublinhou que, mesmo que Portugal consiga reduzir o seu défice abaixo de 3% do PIB em 2012, continuará a ser um país altamente endividado."

É óbvio. Não é preciso ser responsável de uma Moody´s para ver isto. Só para os nossos "economistas" é que não será. Sem reformas estruturais que permitam reduzir drástica e duradouramente a despesa do Estado como será possível ir abatendo a dívida pública até valores aceitáveis?

Mas como as agências de rating, ao contrário dos nossos "economistas" não comem, nem pretendem vir a comer, da gamela do orçamento do Estado português; e como os gestores dos grandes fundos internacionais não vêm por que razão os seus investidores terão de pagar o famoso "Estado Social" e sobretudo o Estado Social à portuguesa, alguma coisa vai ter de acontecer. Ou seja: ou alguém vem meter isto na ordem ou a falência é garantida. Os anos do "é fartar vilanagem" aproximam-se do fim. Graças a Deus, para nós, que há agências de rating e gestores competentes de grandes fundos.

1 comentário:

  1. O Sócras devia era promover uma operação coração como a do Benfica de há uns anos atrás!

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