quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

DESPESISTAS E IRRESPONSÁVEIS


DESPESISTAS E IRRESPONSÁVEIS

São assim os nossos (tristes) governantes.

Por acção ou omissão deixaram chegar a economia do país ao estado actual.

Não contentes em esbanjar o dinheiro dos contribuintes em obras que quase só vão servir para encher os bolsos de alguns e ser no futuro um sorvedouro de verbas públicas (estradas desertas, aeroportos sem clientes, tgv's sem passageiros, etc, etc, etc) ainda se dão ao luxo, depois de conseguirem garantir que um (mau? péssimo?) orçamento seja aprovado, de fazer chantagem ameaçando com a demissão do governo.

Os resultados estão à vista e os portugueses vão senti-los na pele muito em breve, quando começarem a ver o custo do crédito a trepar e ficarem ainda mais estrangulados financeiramente do que já estão. Isto para além de o serviço da dívida do país crescer, dificultando também qualquer recuperação.

É este triste governo, que se consegue enganar nas contas do défice num ponto percentual apenas de um mês para o outro, que promete que a partir de 2011 é que vai haver rigor e que vai atingir 3% de défice em 2013. É este governo, sem qualquer credibilidade, dados os sucessivos falhanços das suas políticas e das suas previsões que se dá ao luxo de criticar entidades externas que avisam que assim é impossível continuar.

Com a actuação irresponsável (sancionada eleitoralmente por uma fatia significativa de eleitores) de uns senhores capitaneados por José Sócrates, Teixeira dos Santos e Vítor Constâncio , Portugal atingiu hoje a deplorável posição de 14º no ranking dos países com maior risco de dívida, no mundo!

E se não bastasse toda a incompetência e irresponsabilidade que têm deixado como marca idelével da sua actuação, ainda têm a suprema lata de se fazerem de vítimas de tudo e de todos e de acusar os outros - oposição (que não é muito melhor, a bem dizer), agências de rating, comissário europeu, mercados e investidores,  de perseguição!

Face a tudo isto, só há duas hipóteses:

1) Fugir do país para bem longe de onde estão estas aventesmas. Mas só alguns podem e/ou têm coragem de o fazer.

2) A REVOLTA.

Eu, opto claramente pela segunda hipótese.

Recuso terminantemente que por culpa destes senhores e dos que nos têm governado nos ultimos anos, a Soberania de Portugal esteja mais uma vez colocada em causa.

Recuso o fatalismo de ter um governo incapaz de atacar de frente os problemas estruturais da economia portuguesa.

Recuso que num período extremamente difícil para Portugal, se assista de manhã à noite a uma gincana política entre governo e oposição, como se o momento não fosse gravíssimo.

Recuso abdicar do meu direito e dever de cidadania, de apontar o que está mal e propor soluções.

Recuso um país onde a corrupção e o compadrio começam a ser a norma.

Recuso tudo isto. E não me calo.

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